terça-feira, 12 de junho de 2012

Baseando nos resultados dos dois últimos artigos da aula de Farmácia Clínica (atenção farmacêutica e farmacoeconomia), façam sugestões e analisem criticamente a metodologia e a participação do farmacêutico no manejo do Diabetes.

40 comentários:

  1. eu só queria dizer que infelizmente penso que a maioria absoluta dos farmacêuticos não estão preparados pra efetivamente serem farmacêuticos clínicos....por vários fatores, nossa formação ainda não dá mt valor a essa área e também pq a maioria dos nossos colegas não "ligam " pra isso... tenho percebido que o pessoal que se formou no currículo antigo tende a se interessar pela área da assistência farmacêutica...já os alunos que estão vivenciando isto no novo currículo não me parecem tão interessados assim!

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    1. Concordo com você, Gabriel, na questão de que os farmacêuticos não estão preparados para atuarem na área clínica. Apesar de o Ministério da Educação ter implantado a formação generalista através da Resolução CNE/CES-2/2002 buscando estabelecer uma “formação mais voltada às necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe”, a implantação dessa nova diretriz curricular tem sido feita num contexto de diversidade de interpretações que implica na conformação de currículos divergentes entre as faculdades de Farmácia. São dadas ênfases diferentes nas disciplinas e nas estratégias de ensino, o que configura formações também distintas dos acadêmicos e um distanciamento do modelo de profissional ideal, contrariando os objetivos da mudança curricular (IVAMA et al, 2003).
      Além disso, poucos são os profissionais que têm buscado atualizar o conhecimento obtido na graduação, adquirindo habilidades para as intervenções clínicas e subsídios para sua inserção nas equipes de saúde.
      Por outro lado, o reconhecimento da importância do farmacêutico clínico entre seus pares (outros farmacêuticos e demais profissionais da saúde) e a sociedade ainda é pequeno, assim como o valor financeiro atribuído ao serviço por eles prestado, o que possivelmente justifica o baixo interesse dos recém egressos do curso de Farmácia pela área clínica. Será necessário ao farmacêutico conquistar esse espaço através do seguimento farmacoterapêutico e orientação dos pacientes, mostrando que nossa intervenção permite ganhos significativos para a recuperação e promoção da saúde. Dessa forma, teremos nossa importância reconhecida, seremos mais valorizados e esta área de formação do farmacêutica certamente atrairá mais profissionais.

      ____________________________________________________________
      IVAMA, A.M. et al. Estratégias para a implementação das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Farmácia. Olho Mágico, Londrina, v.10, n.4, p.18-25, 2003.

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    2. Isabel Heinzmann Griebeler18 de junho de 2012 às 10:13

      Concordo com vc Gabriel. Tenho tido a mesma percepção: os alunos do curriculo antigo ainda se interessam pela assistência farmacêutica, já os do curriculo novo, além de não se interessarem pela área, acreditam que por serem generalistas, estão preparados para trabalhar em qualquer área!!!

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    3. Mariana Kliemann Marchioro23 de junho de 2012 às 17:28

      Olha, não tive muito contato com o pessoal do novo currículo, pelo menos aqui na UFRGS, para perceber que não estão interessados pela assistência farmacêutica. Conheço algumas pessoas de outra universidade, que inclusive iniciou o curso de Farmácia com o novo currículo já, e elas são muito interessadas pela assistência farmacêutica. Mas isso vai de cada um, da identificação de cada um.

      Concordo com o Gabriel e o Tiago quando dizem que os profissionais não estão preparados para trabalhar com a Farmácia Clínica. Mas aí existem vários fatores, os currículos antigos não trabalhavam essa habilidade, e os novos tentam porém não sei até que ponto têm sucesso, também porque os professores que dão as novas disciplinas são os mesmos que sempre deram as antigas, ou seja, o modo de alguns professores passarem o conteúdo não mudou, nossas habilidades e conhecimentos tiveram que ser adaptados para esta "nova" área da Farmácia, mas o modo de passar esse conhecimento e de mostrar aos alunos como podemos aplicar tal conhecimento não alterou. Além disso, as doenças em si (a exceção de algumas mais frequentes) ainda são pouco conhecidas por nós farmacêuticos, de ambos os currículos, não iremos fazer diagnósticos, mas é muito importante saber como ocorre a doença, o que ela pode gerar no indivíduo, o que devemos esperar da evolução dela, de que modo o medicamento vai atuar e o que ele pode acarretar, e de que modo podemos intervir com o usuário para curar ou tratar. Outro fator é que a Farmácia Clínica, precisa de um diálogo com o usuário e do entendimento do caso, pois cada indivíduo é um indivíduo, as pessoas tem particularidades, sejam elas fisiológicas, ideológicas, culturais, sociais, enfim, não podemos tratar todos iguais. Pensando assim, se formos analisar nosso currículo de Farmácia, nem no antigo nem no novo, encontramos disciplinas que nos façam compreender isso, como a Antropologia. Estou cursando outra faculdade, Saúde Coletiva, e tive a oportunidade de cursar Antropologia, Sociologia, Filosofia e Gênero e Sexualidade no primeiro semestre. Para minha surpresa era apenas a conceituação do que eu sempre pensei ser o mais correto, claro que aprendi muita coisa nova, mas com tudo aprendi a compreender o outro, o que é certo para nós, nem sempre é certo para o usuário, temos que nos moldar a eles e não eles a nós. Para mim, pelo menos a Antropologia da Saúde, deveria ser disciplina obrigatória em todos os cursos da saúde, para que pudessemos ter sempre um diálogo com o usuário a fim de entender ele e sua realidade. Isso que torna a área da Farmácia Clínica tão rica e complexa, exigindo que estejamos sempre atualizados.

      Atualmente, estou cursando Intinerários terapêuticos e redes sociais como disciplina do mestrado, por isso assisto as aulas offline. Mas essas disciplinas me deixam mais claro o quão importante é compreender o contexto da realidade do usuário, principalmente quando se trata de doenças crônicas, como diabete tipo 2 (assunto dessa aula) e hipertensão.

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    4. Olá, Pessoal!

      Achei muito interessante o que o Gabriel falou sobre os alunos do currículo novo, pois tenho a mesma impressão. Quando frequentei a faculdade não havia disciplinas de Assistência Farmacêutica, Farmácia Clínica, Saúde Pública... Tinha Atenção Farmacêutica, mas era optativa e também era ministrada quando já estávamos na especialidade, que na época eram Análises Clínicas ou Indústria. Poucas pessoas faziam devido ao fato de que as especialidades exigiam muito e à busca por processos seletivos de estágios. Sinto muito por não ter tido essas disciplinas, pois sei que hoje estaria contibuíndo muito mais para essa área. Quanto aos alunos do currículo novo, talvez eu esteja vivenciando algo diferente da realidade de outras universidades, pois aqui em Ribeirão, onde faço o doutorado, vejo que há uma valorização muito grande da área de indústria e de pesquisas voltadas para ela, mesmo o curso sendo generalista, pois há grandes oportunidades dentro do estado e vejo que os alunos ficam motivados quando vem algum egresso e fala sobre as oportunidades de crescimento dentro de uma indústria, os altos salários e a possibilidade de ir para o exterior. Mas infelizmente, a indústria acaba não absorvendo todo mundo e muitos acabam indo trabalhar na assistência farmacêutica sem ter desejado isso e sem ter se preparado, devido ao diferente enfoque dado durante toda a graduação. Não acho que todos os alunos tenham que gostar da assistência e de tudo que ela engloba, afinal cada um tem um perfil diferente, mas acredito que o seu conhecimento é importante em todos os setores na medida em que nos faz perceber as verdadeiras necessidades da população.

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  2. Acho que assim parece então que é uma cultura na nossa profissão que precisamos mudar.
    A questão do farmacêutico ser visto como profissional do medicamento parece que contribui para o distanciamento do profissional com a saúde. Com o Outro.
    Compreender o outro é uma tarefa difícil, que nos tira da zona de conforto do que "eu sei". Ainda mais quando sequer dominamos as técnicas de comunicação com este Outro. Compreendê-lo em seu contexto de vida é ainda mais complexo.

    Quando estava no final da faculdade na UFRJ assisti a um seminário da disciplina de Higiene Social (currículo antigo) no qual o professor nos alertava que o farmacêutico é um Educador. Foi a primeira vez q ouvi aquilo na faculdade.
    "Quando tivemos alguma aula que nos ensine a educar?" O que é educação?

    Assim como o Professor Leonardo comentou em aula, o farmacêutico na atenção primária tem contato direto com aquele paciente que vai na consulta se quiser e decide se vai ou não tomar os medicamentos, do jeito que quiser.
    Além das tantas competências técnicas, o papel do Educador se torna evidente e o que sabemos nós de educação?

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    1. Isabel Heinzmann Griebeler18 de junho de 2012 às 10:19

      Concordo com tudo que escrevestes Márcia.
      E agora, cursando a disciplina de Teoria e Prática do Ensino Superior, percebo como é amplo o campo da Educação e como não sei nada sobre o assunto. Para exercermos o papel de educador, primeiro precisamos aprender o que é educação e como ensinar...
      E cursando a disciplina de Antropologia da Saúde, consegui aprender a perceber o ser humano, muito além de um usuário de medicamentos, e passar a entender a liberdade que o usuário tem em relação ao seu tratamento.

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    2. Márcia e Isabel gostei da observação da educação, pois preocupamos demais com alguns conceitos técnicos e esquecemos da parte educacional,mesmo se tratando de nossos clientes. Meus clientes diabéticos muitas vezes não sabiam de algumas limitações, pois o médico não passava as orientações que cabe a nos farmacêuticos passar.Quanto a parte educacional para os futuros alunos creio que evoluimos muito nesta área.Mas precisamos sim além de nossas técnicas saber "educar" e saber como "educar".
      Abraços e Sucesso.

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    3. Mariana Kliemann Marchioro23 de junho de 2012 às 17:42

      Assim como a Anaí, gostei da observação sobre educação que a Márcia e a Isabel trouxeram. Assim como a Isabel também estou cursando Teoria e Prática do Ensino Superior, já cursei Antropologia da Saúde e estou agora cursando Itinerários terapêuticos. E principalmente com as duas últimas pude refletir que o processo educar é intrinseco a atuação do farmacêutico, porém temos que conhecer o usuário para saber como educar, de uma forma que sejamos realmente entendidos. Somos muito acostumados com termos técnicos, e como já falei anteriormente, de querer que o usuário se molde aos nossos ensinamentos. Precisamos nós nos educarmos a nos moldarmos a realidade do usuário e encontrarmos uma linguagem acessível ao usuário para passarmos nosso conhecimento.

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  3. Alexandre F. Schmidt12 de junho de 2012 às 20:39

    Sabemos da importância da atenção farmacêutica em diabetes e outras patologias. Também sabemos que atenção melhora a adesão, mas na atual conjuntura muitas UBS não estão preparadas. Mesmo que o farmacêutico propanha-se a iniciar um trabalho diferenciado nos postos de saúde, ainda teremos um número pequeno de profissionais habilitados, pois ainda somos vinculados (por nossas chefias) a área de suprimentos, compras,etc. Acredito que atenção farmacêutica só será efetiva com o apoio direto de nossos superiores que devem entender que isto não é gasto e sim investimento futuro.

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    1. Concordo contigo, Alexandre. Muitas vezes nossos colegas farmaceuticos estão cheios de intenção e vontade de realizar um trabalho diferenciado, mas realmente por serem subordinados a areas mais administrativas, este "espaço" para a area da clínica e da atenção farmacêutica acaba não existindo, por falta de tempo (gasto com questoes administrativas) e também de incentivo.

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    2. Mariana Kliemann Marchioro23 de junho de 2012 às 18:02

      Concordo contigo Alexandre. Passei por essa situação quando trabalhei uma rede de farmácias aqui do RS. Minha gerente era farmacêutica, e não permitia que eu "conversasse" com os clientes que iam na farmácia, que fizesse um atendimento diferenciado, pois a loja estava cheia e eu deveria atender mais rápido. Argumentei com ela várias vezes, mas nunca adiantou. Isso que ela era farmacêutica. Depois dessas pedi transferência para outra loja, onde a gerente não era farmacêutica e incentivava que eu fizesse um atendimento diferenciado, tentando realizar uma atenção farmacêutica.

      Na questão da saúde pública, acho que você está certo, dizendo que "Mesmo que o farmacêutico propanha-se a iniciar um trabalho diferenciado nos postos de saúde, ainda teremos um número pequeno de profissionais habilitados, pois ainda somos vinculados (por nossas chefias) a área de suprimentos, compras,etc." Somos muito vinculados a área administrativa ainda, mas acredito que no momento que nossas ações clínicas apresentarem resultados poderemos mudar essa realidade. Ao contrário do que ocorre no comércio, pelo menos pelas minhas experiências, que não foram nada positivas. Neste campo o lucro e as metas corrompem.

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  4. Com relação aos artigos propostos, achei muito interessante perceber que a importância do farmacêutico clínico, alvo de várias discussões fomentadas neste Blog, pode ser concretizada ao observarmos os resultados levantados nesses dois estudos. A intervenção do farmacêutico foi capaz de aumentar a aderência dos pacientes ao tratamento, promover ajuste de doses dos fármacos administrados, resolver problemas da terapia medicamentosa proposta, diminuir custos ao paciente e aos cofres públicos, controlar a glicemia da população de estudo e contribuir para aumentar as informações que subsidiam o desenvolvimento de novas propostas de intervenções clínicas e as políticas de saúde.
    O modelo experimental adotado nos dois trabalhos, o qual pressupõe a divisão da população em um grupo de estudo e outro controle, foi fundamental para que os resultados do serviço de Atenção Farmacêutica pudessem ser mensurados. Pelos resultados apontados e pela riqueza metodológica, as duas pesquisas contribuem substancialmente para nossa formação enquanto pós-graduandos de um curso de mestrado.
    No entanto, fiquei em dúvida com relação a dois pontos referentes ao Método dos estudos (talvez porque meu conhecimento sobre metodologia ainda seja limitado), os quais enumero:

    1- O modelo anunciado é experimental e prospectivo. Pensando de forma inversa, seria possível eu realizar um estudo experimental mas retrospectivo?
    2- A alocação dos sujeitos em dois grupos (“PC” e “Control”) foi feita de forma aleatória mas não há indicações que tenha sido também probabilística. Segundo Franco & Passos (2011), a alocação deve ser capaz de garantir a homogeneidade dos grupos no que diz respeito às características gerais dos participantes. Assim, como foi possível garantir que ambos os grupos seriam homogêneos com relação ao tempo em que os pacientes convivem com a doença e a idade dos sujeitos, por exemplo? Será que essas variáveis não poderiam influenciar sobre a adesão, controle da glicemia e etc.?

    Alguém poderia me ajudar com essas dúvidas? Desde já, agradeço! Abraço a todos.
    ________________________________________________
    Franco LJ & Passos ADC. (Organizadores). Fundamentos de Epidemiologia. 2ª ed. Barueri: Editora Manole, 2011

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    1. Tiago,
      Tua dúvida no item número 2 também é minha dúvida. Em relação a tua dúvida número 1, li a metodologia de alguns artigos relacionados ao tema e praticamente todos se tratam de modelo experimental prospectivo. Dessa forma não sei se seria correto fazer um estudo retrospectivo. Concordo que foi essencial dividir o grupo em 2 partes e um grupo ser PC e outro Control para que os resultados pudessem ser obtidos.

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  5. Os dois artigos apontam o papel do farmacêutico como profissional chave para minimizar um importante problema social que vem crescendo nos últimos anos: a morbi-mortalidade relacionada com os medicamentos.
    No primeiro artigo fica muito evidente a importância do farmacêutico junto a equipe interdisciplinar. A dispensação não consegue responder todas as demandas de saúde, e precisamos com urgência estruturar nossa prática clínica. Para isso é preciso que o farmacêutico se qualifique, como comentou a Márcia, não só em aspectos clínicos (que são fundamentais) mas também nas questões humanísticas/comunicação as quais são necessárias para o exercício da Atenção Farmacêutica.
    No artigo dois, o qual adorei e tirarei ideias para a minha dissertação, fica muito claro a importância do farmacêutico responsável pela Assistência Farmacêutica (gestor) ter um bom conhecimento clínico. Sabemos que o Ministério da Saúde tem ampliado, nos últimos anos, os recursos financeiros destinados a aquisição de medicamentos. Porém essa crescente não vem sendo acompanhada por uma estruturação nos serviços de saúde que avaliem a eficácia e segurança, ou seja, a racionalidade de uso desse arsenal terapêutico. Isso pode, além de aumentar desnecessariamente os gastos públicos em saúde, gerar mais problemas de saúde que tem como consequência onerar ainda mais o sistema. Assim, apesar de sabemos que o farmacêutico não é o único que pode fazer o AFT ele é ainda o mais preparado para trabalhar com todas essas questões.
    Assim precisamos arregaçar as mangas e nos qualificar para essa prática, pois a sociedade está carente desse profissional.

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  6. Paola de Andrade Mello17 de junho de 2012 às 16:38

    Com relação a nossa formação, realmente Gabriel, não saímos da faculdade prontos para sermos farmacêuticos clínicos. No meu caso, currículo antigo UFRGS, a disciplina de farmácia hospitalar era eletiva e acreditem, mesmo com o currículo novo permanece como tal!!Gosto de falar em hospitais, pois é a área que trabalho e que portanto conheço bem. Pois então, nos hospitais, o farmacêutico clínico está mostrando a sua importância no manejo e adesão aos tratamentos, bem como em termos econômicos. Tem-se visto colegas atuando em áreas como auditoria de contas hospitalares e na redução de custos. Áreas que antigamente eram inimagináveis de se atuar.
    Quanto aos artigos, acho que eles são o meio pelo qual iremos mostrar a nossa importância realmente!!!Se tem uma coisa que aprendi é que para conseguirmos algo, precisamos mostrar dados, resultados factíveis e não apenas ficar reclamando e falando sobre a questão. Pois então colegas, vamos fazer mais trabalhos nessa área, mostrando que os nossos resultados a curto e a longo prazo são impactantes para a saúde e para os gastos em serviços com a saúde.

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    1. Isabel Heinzmann Griebeler18 de junho de 2012 às 10:26

      É isso mesmo Paola! É o que estamos tentando fazer no hospital aonde trabalho. Essa semana enviamos 3 trabalhos para congressos falando sobre o trabalho do farmacêutico na educação continuada dos profissionais da enfermagem e da farmácia, sobre a importância das intervenções farmacêuticas na prescrição de medicamentos e sobre relatos de incompatibilidades e interações medicamentosas em pacientes críticos. Espero que aos poucos o nosso trabalho seja reconhecido!!!

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    2. Concordo com as colegas Paola e Isabel. Precisamos mostrar o nosso diferencial, pois os problemas já sabemos quais são. Nós temos que conquistar, ou melhor, reconquistar o nosso verdadeiro espaço dentro da atenção em saúde.Esta mudança só se tornará realidade quando efetivamente comprovarmos o verdadeiro papel do farmacêutico para a promoção e recuperação da saúde.

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    3. Concordo com vocês, uma ótima maneira de mostrarmos a importância do farmacêutico clínco é através de trabalhos publicados. E esse trabalho, servindo mais como exemplo aos próprios colegas farmacêuticos e outros profissionais da saúde. A adesão da população muitas vezes é maior ou mais fácil que a vontade do profissional em realizar essa função. Digo isso, porque grande parte dos farmacêuticos que conheço não pensam em seguir para esse ramo, alguns alunos do curso de graduação se queixam da quantidade de disciplinas que abordam a atenção farmacêutica, como se fosse algo "chato".
      Eu, formada no currículo antigo, sem nunca ter visto disciplinas de farmácia clínica, atenção farmacêutica, farmácia hospitalar, farmacocinética me incomodo com essa situação.
      Concordo com a Michele, o papel do farmacêutico para a promoção e recuperação da saúde deve ser efetivamente comprovado, mas tanto para a sociedade quanto para a classe.

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  7. Os artigos lidos reforçam a ideia do importante papel do farmacêutico clínico. Desde a satisfação do paciente e do médico com o tratamento, bem como com relação aos gastos oriundos de um tratamento falho, ou sem adesão correta, o farmacêutico sabe que seu conhecimento aplicado na prática clínica é de grande valia. Em várias patologias, como por exemplo o diabetes citado no artigo, a simples conversa com o farmacêutico torna o paciente mais seguro, principalmente pelo fato de ter consciência e conhecimento adquirido com o contato com o farmacêutico, para aderir corretamente ao tratamento tendo um resultado satisfatório. Agora, como citado pelos colegas, este ramo da farmácia ainda não é totalmente reconhecido na sociedade atual, no entanto cabe aos farmacêuticos, principalmente aos que estão entrando agora no mercado de trabalho, se dedicar nesta área e mostrar sua importante função na clínica, a qual gera inúmeros benefícios a sociedade de maneira geral e inclusive aos cofres públicos.

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  8. Sabrina Nunes do Nascimento - UFRGS18 de junho de 2012 às 14:14

    Os artigos discutidos na última aula reforçam a importância da atuação do farmacêutico clínico no acompanhamento terapêutico, principalmente em pacientes que sofrem de doenças crônicas, como o Diabetes. Estes pacientes necessitam de um acompanhamento e monitoramento especial, e não apenas dos cuidados do médico, mas também o farmacêutico se torna fundamental para o sucesso da farmacoterapia desta patologia. Na minha opinião, o paciente diabético é um dos pacientes que mais necessita de profissionais da saúde ao seu alcance: o nutricionista cuidando da sua dieta, o profissional da educação física cuidando dos seus exercícios físicos, o médico acompanhando o seu quadro clínico, exames e tratamento farmacológico e, claro, nós, farmacêuticos também acompanhando os seus resultados laboratoriais e tratamento farmacológico, ajustando as doses juntamente com o médico quando necessário, ajudando o paciente a se organizar quanto a horários para tomar sua medicação, dentre outros cuidados. Não sei dizer se esta teoria acontece realmente na prática, mas se assim fosse, com certeza, estes pacientes estariam muito bem atendidos. Os artigos discutem a importância do profissional farmacêutico atuando na adesão farmacológica e as consequências que uma boa adesão ao tratamento do diabetes trazem para a vida do paciente: desde diminuição de custos até o bom prognóstico da doença, através da comprovação da diminuição nos níveis de Hemoglobina glicada no grupo que recebeu a atenção farmacêutica quando comparados com o grupo controle.
    Concordo com o Gabriel que a graduação infelizmente não colabora para a formação de farmacêuticos clínicos, principalmente quem se formou no currículo antigo, como é o meu caso. Acredito que o currículo novo talvez consiga trazer este olhar clínico aos futuros colegas farmacêuticos, pelo menos é o que eu espero, uma vez que aqueles que se formaram no currículo antigo apenas tem esta visão quando vão para a prática clínica, em hospitais, postos de saúde e até mesmo drogarias.

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  9. Achei muito interessante o artigo que fala da avaliação econômica da Atenção Farmacêutica, pois se tratando de sistema publico cada centavo é valioso. Além disso, dá pra observar através de artigos assim a importância que nós temos na saúde do paciente. Os dados de hemoglobina glicosilada foram muito interessantes, pois mostra que o paciente não está seguindo a risca a dieta e que nós podemos mudar essa realidade. O outro artigo já fala dos riscos envolvidos com a terapia, ou a não adesão da mesma, que também é parte fundamental na atenção que o farmacêutico clínico deve dar ao paciente. Achei os artigos muito interessantes e pretendo usá-los para produzir a segunda parte da minha dissertação.

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  10. Curiosidades: o termo Diabetes, vem do grego e signifa Sifão Melado , porque os meninos brincavam nas praças e ruas e faziam "xixi" e em volta formava uma concentração de formigas, devido ao açúcar, então estes meninos eram apelidados de Sifão Melado, pois parecia uma torneira na qual saia açúcar.
    Apenas curiosidades da Grécia antiga....
    Abraços e Sucesso.

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  11. Brunélly T. Ewald UVV21 de junho de 2012 às 08:10

    Esse artigo mais uma vez prova a importância do acompanhamento do farmacêutico para o tratamento do paciente. Além de garantir benefícios indiscutíveis para a saúde dos pacientes, gera redução de custos. Infelizmente nossa matriz curricular ainda não nos prepara satisfatoriamente dando a devida importância para isso. Além disso, muitos colegas farmacêuticos são acomodados e pouco se importam com essa área. Acho que o desafio é mudar a cultuira em relação a nossa profissão. Outro grave problema (comentado anteriormente) é fator político. Nenhum governante fará mudança que não dê resultado imediatista e reflita nas eleições seguintes. Mas se cada um de nós, que já tem essa consciência, fizer um pouquinho já iremos melhorar a situação.

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    1. Bruna Ruzza Monteguti21 de junho de 2012 às 19:11

      O fator político...
      Complementando seu comentário Brunnely e também dos colegas Alexandre e Giovanna, que levantaram a falta de “espaço” para a farmácia clínica nas UBS e a falta de apoio por parte dos gestores. Concordo com as falas dos colegas, é realmente uma realidade que vivenciamos, mas será que não nos falta atitude? Atitude de mostrar aos gestores quem somos, a quê viemos, mostrar nosso potencial, o resultado de nosso trabalho! Será que os dados apresentados pelos artigos causariam reflexão aos gestores? Se resultados clínicos positivos por si não são capazes de sensibilizar gestores, resultados farmacoeconomicos talvez não seriam? A questão do fator político precisa ser revertida de alguma forma a nosso favor e talvez este seja um dos caminhos - mostrando resultados!

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    2. Mariana Kliemann Marchioro23 de junho de 2012 às 18:29

      Olha, quanto a questão política. Temos vários aspectos..

      1) Do gestor, que investirá em alguma coisa que traga retorno positivo e se possível com redução de gasto, plausível não?! A assistência farmacêutica trás sim resultados e redução de gastos, porém a longo prazo. E acredito que hajam gestores que desconheçam essa habilidade do farmacêutico. Além disso, no SUS, infelizmente, não são todos locais que possuem farmacêutico.

      2) Foi aprovado recentemente projeto que obriga contratação de farmacêutico em unidades do SUS. Uma conquista? Esperávamos que não precisasse da lei para que isso existisse. Mas dadas as atuais circunstancias é sim uma conquista, e maior ainda a possível alteração, caso o projeto seja aprovado realmente, do artigo 19, inciso V da Lei Orgânica, que ficaria então redigido “Os serviços de saúde do SUS que disponham de farmácia ou dispensário de medicamentos ficam obrigatoriamente sujeitos à assistência técnica prestada por profissional farmacêutico inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia”.

      Acredito que este último ponto seja um novo ânimo para todos farmacêuticos. E a meu ver, o fator político não está contra nós, nós farmacêuticos estamos contra nós mesmos. A questão é, temos que mostrar nosso trabalho, mostrar o nosso potencial e não esperar que surjam ações políticas para que seja exigido isso. Temos que dialogar com gestores, mostrar resultados, estudos, provar com ações que somos importantes. A nossa atitude é que vai determinar mudanças no fator político!!!

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    3. Guilherme Borges Bubols24 de junho de 2012 às 06:56

      Mari, acho que esta é uma conquista sim, mas entendo a tua ressalva de que não adianta termos leis obrigando nossa presença no SUS sem o devido reconhecimento. Portanto, é um passo fundamental. Lembrem que o mesmo ocorreu em drogarias, se não houvesse leis que obrigassem a nossa presença, com certeza o cenário seria muito pior, e nunca conseguiríamos a visibilidade pela população quanto à importância do nosso trabalho. O que precisamos para termos esse reconhecimento é agirmos por diferentes frentes: tendo o respaldo legal, tendo o apoio dos gestores, mostrando a importância do nosso trabalho (aos usuários do SUS, aos outros profissionais de saúde, aos gestores etc) e principalmente unirmos como classe e ter o apoio dos conselhos e sindicatos para alcançar esses objetivos. Sem leis que nos deem suporte, não teríamos como mostrar isso. Afinal, a aprovação de lei já pressupõe alguma consciência da nossa importância! Boa discussão essa... :-)

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  12. Com os dois últimos artigos abordados em aula podemos observar claramente a importânica do farmacêutico, principlamente em relação aos pacientes especiais. Concordo com a Sabrina quando ela diz que o paciente com diabetes aparentemente envolve maiores profissionais da saúde ao seu cuidado, pois além do médico e farmacêutico um nutricionista e educador físico são de extrema importância também. Volto a salientar um ponto de vista que já tinha feito em posts anteriores com relação as qualificações que o farmacêutico, ao meu ver, deve ter para trabalhar com esse tipo de paciente... Creio que o farmacêutico deve ter uma certa empatia com o quadro do paciente para esse sentir-se comodo e seguro. Penso que quando o farmacêutico ganha a simpatia e o respeito do paciente é bem mais fácil dele "obedecer" as instruções, pois uma relação de confiança pe estabelecida. O que vejo na maioria das vezes é farmacêutico(a) emburrado tentando fazer assistência farmacêutica.
    Em relação a política, concordo com a Bruna e faço a mesma reflexão que ela: "Será que não nos falta atitude?" Nós, principalmente alunos de federais desenvolvemos muito o censo crítico durante a faculdade, mas na hora de fazer/realizar estamos deixando a desejar. Meu desejo é que essas falhas mudem com o novo curriculo, mas também tenho a esperança que nossa geração comece a agir com mais determinação.

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  13. Guilherme Borges Bubols23 de junho de 2012 às 16:58

    O artigo sobre atenção farmacêutica nos pacientes com DM buscou avaliar no periodo de 12 meses dois grupos de pacientes, submetidos ou não aos cuidados farmacêuticos. Os autores relatam redução na glicemia de jejum e redução de Hb1Ac no grupo sob cuidados, enquanto o grupo controle, além de não apresentar redução significativa de glicemia, mostrou uma tendência a aumento da Hb glicada, embora também não significativa. Com base nisso, percebe-se a necessidade deste acompanhamento e os reais benefícios de uma boa aplicação da atenção farmacêutica, melhorando a adesão ao tratamento, auxiliando na identificação de problemas relacionados a medicamentos e impactando diretamente na qualidade de vida do paciente diabético, considerando a melhora nos parâmetros bioquímicos observada.

    Em relação a metodologia, acho que o n poderia ser um pouco maior, mas entendo as complicações de um estudo como esse por acompanhar o paciente por um longo periodo. Mas provavelmente uma população de estudo maior melhoraria os resultados apresentados, reduzindo os desvios dos resultados e dando mais força a essas evidências mostradas.
    Também a coleta em dois momentos, inicial e final é crucial. Quanto ás análises, é bom que não apenas a glicemia de jejum tenha sido avaliada, mas tb a HbA1c pois ela reflete melhor um controle glicêmico do que apenas uma glicemia de jejum, sendo este o foco do estudo. E os resultados de HbA1c evidenciam que esse controle foi muito melhor nos pacientes que tiveram cuidados farmacêuticos pela redução na hemoglobina glicada. Chamou minha atenção ver que no estudo os farmacêuticos também sugeriam aos médicos ajuste de doses, retirada ou adição de novos medicamentos no esquema terapêutico, como consequencia do acompanhamento de cada paciente, e que as sugestões foram acatadas em 73% dos casos.

    Achei muito motivador ver que a atenção farmacêutica sozinha conseguiu trazer estes benefícios em grupos de diabéticos, por mostrar que não só a administração de um hipoglicemiante oral terá benefícios (principalmente pensando na população de estudo que era de baixa instrução e renda) mas que essa farmacoterapia é de fato muito mais efetiva quando o profissional farmacêutico consegue acompanhar o paciente e constatar erros a tempo de corrigi-los e garantir o uso correto do medicamento evitando interrupções desse uso por efeitos adversos, por exemplo.

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  14. Fábio Pinheiro de Souza25 de junho de 2012 às 12:55

    Concordo com os colegas em relação à qualidade dos conteúdos dispostos nos dois artigos. Particularmente, achei muito interessante a avaliação dos aspectos econômicos da atenção farmacêutica e a importância do farmacêutico clínico dentro de uma equipe multi-disciplinar.
    No contexto cultural em que o farmacêutico está inserido, a prática que está historicamente atrelada às suas atividades se resume, erroneamente, ao gerenciamento da farmácia, limitando o profissional ao trabalho administrativo e excluindo-o de certa forma da equipe multidisciplinar de saúde. Este profissional acaba se distanciando da prática clínica, se tornando inabilitado para prevenir e resolver erros de medicação e segurança do paciente.
    Entendemos que o farmacêutico clínico deve estar disponível aos cuidados do paciente em qualquer lugar que este se encontra; assumir a responsabilidade de alcançar metas terapêuticas; trabalhar de forma independente e em colaboração com outros profissionais; gerar, disseminar e aplicar a informação.

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  15. Como comentado pelo Tiago e pela Luiza, fiquei em dúvida em relação à divisão dos grupos, o grupo controle e o assistido não me pareceram homogêneos em relação à idade. Além disso me chamou atenção que o maior problema relacionado ao medicamento é a falta de adesão. A banalização do medicamento é, na minha opinião, a principal causa. Precisamos priorizar o nosso papel como educadores e consultores de saúde, como disseram os colegas, de forma que possamos conscientizar os nossos pacientes que o medicamento é um produto elaborado, fruto de muita pesquisa e estudo, e que ao contrário de bananas ou balas, ele não é inócuo e pode fazer mal se administrado de maneira incorreta e sem orientação.

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  16. Pacientes diabéticos necessitam de um acompanhamento constante.
    Se a educação é a porta para a prevenção, detecção e controle do diabetes, a chave está com o farmacêutico, como demonstrado nos artigos. Os pacientes diabéticos possuem carência de orientações quanto ao uso racional dos medicamentos, complicações, controle da doença e interações medicamentosas e alimentares, sendo o farmacêutico, o profissional adequado para sanar esses tipos de questionamentos.
    O farmacêutico é estratégico no combate ao Diabetes pelo fato de atuar, em um tipo de estabelecimento (as farmácias e drogarias) onde o acesso é fácil, descomplicado e preferencial para as pessoas que buscam um tratamento.

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  17. Sobre a atenção farmacêutica e a presença do farmacêutico clínico no manejo do diabetes, é muito importante que o farmacêutico tenha o conhecimento da fisiopatologia da doença no momento de discutir com o médico a melhor opção de terapia medicamentosa para cada perfil de paciente. O Prof Leonardo citou na aula o teste ou índice de Homa que pode ser uma ferramenta importante no momento da introdução do medicamento. Aqui em Ribeirão Preto, a dosagem de insulina pode ser solicitada por qquer médico do SUS e me parece que ocorrem perdas de reagentes pq não há demanda. Entendo que talvez falte informação e caberia até uma medida educativa que poderia partir do farmacêutico desde que o mesmo conheça a doença e o quanto útil pode ser tal exame.

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  18. OLÁ, EU NÃO RECEBI P ARTIGO PARA AULA DE HOJE A TARDE. SE ALGUÉM PUDER, POR FAVOR ENVIAR PARA de.wohlmeister@gmail.com!
    Obrigada

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  19. Danielle Santana - UFRGS26 de junho de 2012 às 09:57

    A farmácia clínica compreende atividades voltadas para maximizar a terapia e minimizar riscos de erros, eventos adversos e os custos, contribuindo assim com o uso seguro dos medicamentos. Dentro da proposta do cuidado clínico, o farmacêutico torna-se um elemento-chave dentro da equipe de saúde, ocupando o seu papel na assistência à terapêutica, envolvendo-se nas diversas áreas dentro dos hospitais e postos de saúde: prevenção de doenças, primeiros cuidados, distribuição racional de medicamentos, assistência ambulatorial, entre outros. Doenças crônicas como o diabetes que apresentam altos níveis de morbidade e mortalidade necessitam de acompanhamento de toda a equipe de saúde, como médicos, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos para o sucesso da terapia como um todo. O farmacêutico clínico pode desempenhar um importante papel no acompanhamento do tratamento farmacológico dos pacientes diabéticos, uma vez que é preciso considerar que quando esta patologia está controlada, se minimizam as anormalidades metabólicas e suas complicações. O farmacêutico além de dispensar insulinas, seringas, hipoglicemiantes orais, tiras reativas e proporcionar conselhos sobre sua utilização, pode reforçar a educação do diabético em todos aqueles aspectos relacionados com sua enfermidade e, devido a sua grande acessibilidade, o farmacêutico clínico pode além de educar, verificar através de acompanhamento se o tratamento está sendo efetivo.

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  20. Gabriella Calvi - UFRGS26 de junho de 2012 às 09:58

    O farmacêutico clínico trabalha promovendo a saúde, prevenindo e monitorando eventos adversos, intervindo e contribuindo na prescrição médica para a obtenção de resultados clínicos positivos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes sem, contudo, perder de vista a questão econômica relacionada à terapia. Com o aprimoramento dos padrões de qualidade nas instituições hospitalares e o desenvolvimento da farmácia hospitalar, o farmacêutico também se desenvolveu e especializou, deixando de ter um trabalho de características administrativas e participando do cuidado ao paciente, fornecendo informações que suportam a tomada de decisão nas atividades assistenciais dos médicos e equipe multiprofissional dentro dos hospitais. A evolução para um tratamento diferenciado a grupos de pacientes com especificidades que requerem atenção farmacêutica diferenciada é um aspecto importante, que deve ser priorizado pelo farmacêutico como forma de racionalização do uso do medicamento e atenção por especialidades, dentro da Farmácia Clínica. A diabetes é responsável por elevados índices de morbidade e mortalidade, e um alto custo econômico relacionado, em maior parte, às complicações crônicas da doença. Somada a essa realidade, a incidência de Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM) e sua representatividade como fatores de risco para morbidade e mortalidade devem ser considerados. Neste contexto, a atenção farmacêutica e, mais especificamente, o acompanhamento farmacoterapêutico tem por objetivo auxiliar o paciente a obter melhores resultados em saúde, por meio da detecção, prevenção e resolução desses problemas.

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  21. Fábio Pinheiro de Souza26 de junho de 2012 às 10:22

    OLÁ
    NÃO RECEBI O LINK DA AULA E NÃO ESTOU CONSEGUINDO ENCONTRAR ..
    ALGUEM ME ENVIE OU PUBLIQUE POR FAVOR
    fabiosouza.oi@terra.com.br

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  22. Gabriela Göethel - UFRGS26 de junho de 2012 às 11:06

    A participação do farmacêutico clínico no manejo do diabetes é muito importante, pois esta doença é um dos mais importantes problemas de saúde pública. A necessidade de intervenção social em problemas como este, justifica o atendimento e acompanhamento à população que usa medicamentos para esta doença.
    Objetivando assim, uma melhoria nos resultados do tratamento, prevenir outras enfermidades, reduzir as sintomatologias deste paciente e também podendo gerar uma qualidade de vida superior a estas pessoas.

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  23. Com relação ao artigo de Atenção Farmacêutica, achei que o estudo foi muito bem elaborado, houve muito cuidado com a metodologia, os parâmetros a serem analisados foram muito bem estruturados para se chegar ao objetivo, pois nada mais adequado para analisar um quadro de diabetes a um prazo mais longo do que a Hemoglobina glicosilada, além de outros também muito bem empregados. Isso me faz pensar na importância da metodologia para um trabalho científico, que para mim, é a parte mais importante na hora de escrever um projeto, pois é através dela que toda a pesquisa será desenvolvida e se escolhermos um parâmetro errado, que não responda a nossa pergunta inicial, não chegaremos a lugar algum e todo o trabalho terá sido perdido. Com relação ao artigo de farmacoeconomia, acho bastante relevante a inserção de estudos farmacoeconômicos para mostrar que a Atenção Farmacêutica, além de melhorar a qualidade do serviço prestado aos pacientes, pode gerar economia. Ainda tenho muito que aprender sobre este assunto, mas acredito que estudos nesse sentido podem contribuir bastante para uma maior aceitação do farmacêutico clínico em um serviço de saúde.

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